A jovem Bruna Santiago de Paula, de 19 anos, que teve o corpo encontrado nesta segunda-feira (26 de dezembro) após o deslizamento de terra que matou três pessoas em Antônio Dias, no Vale do Aço, era natural da cidade de Timóteo, na mesma região, e passava o Natal com o namorado quando aconteceu a tragédia. A informação foi repassada pelo prefeito Ditinho (PSD).
Ainda segundo o prefeito, havia cerca de 30 pessoas nas quatro residências atingidas e no entorno. “Eram moradores do local que passavam o Natal com familiares e amigos. As residências são simples, mas a região nunca tinha demonstrado nenhuma instabilidade para causar o deslizamento. Foi uma tragédia”, relatou o prefeito.
As outras duas pessoas mortas na tragédia são as irmãs Marli Custódio dos Santos, de 51 anos, e Aparecida de Fátima Rodrigues, de 54 anos. Ao todo 15 pessoas ficaram feridas e nove foram socorridas a hospitais da região, três continuam internadas e uma delas em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Um menino de 12 anos está desaparecido sob os escombros. Luan Gonçalves Rodrigues é sobrinho das duas irmãs que morreram, segundo o prefeito. “Tivemos quatro moradias com perda total. Nosso trabalho de busca por esse garoto é intenso no local. Nossa esperança ainda existe de encontrá-la com vida. Então estamos trabalhando com muita cautela e firmeza para que a gente busque essa última vítima. Pedimos a Deus que dê forças a toda a nossa equipe, a todas as famílias para que continue abençoando e iluminando, porque não é fácil. Só quem passa por essa situação sabe o que é ter uma vida ceifada. Antônio Dias está de luto”, lamenta Ditinho.
Minas Gerais já tem 13 pessoas mortas neste período chuvoso de 2022 e 2023, segundo a Defesa Civil do Estado. Os dados desta segunda-feira contabilizam três óbitos em Antônio Dias. A Defesa Civil também contabilizou as duas mortes em Grão Mogol, no Norte de Minas. Na virada do sábado (24 de dezembro) para o domingo (25 de dezembro), após uma chuva intensa, um veículo com quatro ocupantes foi arrastado pelas águas de um córrego denominado Vasco, que devido ao alto volume de chuvas passava por cima da estrada vicinal, na fazenda de mesmo nome do riacho, zona rural do município.
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