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Bancada do PSOL pede ao STF a prisão preventiva de Bolsonaro

Imagem ilustrativa. Alan Santos / Presidência da República
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Argumento de deputados e futuros deputados da legenda é o de que chefe do Executivo teria atentado contra a democracia

 

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados protocolou um pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã desta segunda-feira (2), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF).

A petição foi protocolada no âmbito de uma ação que já está no STF, sobre Bolsonaro ter propagado notícias falsas a respeito das urnas eletrônicas, enaltecido a ditadura militar e estimulado um golpe de Estado no país. A Corte apura se as iniciativas do ex-presidente cooperaram para os atos antidemocráticos que se espalharam pelo país após a eleição.

“É preciso ressaltar, infelizmente, o histórico de disseminação de fake news, com intuito golpista, do ex-presidente Bolsonaro: ele, desde o início da sua Presidência, vem arquitetando o atual cenário que vivemos”, afirmam os parlamentares no corpo da ação.

Em outro trecho, os deputados federais afirmam que a postura de Bolsonaro “de atacar as instituições responsáveis pelo processo eleitoral somada a completa ausência de uma declaração dirigida a seus apoiadores reconhecendo sua derrota no pleito demonstram de maneira inconteste que Jair Messias Bolsonaro está deliberadamente mantendo sua base radicalizada ativa, o que culminou em diversos atos criminosos e terroristas ao redor do Brasil, configurando uma verdadeira organização criminosa contra a democracia.”

Na peça, além do pedido de prisão preventiva, os parlamentares e futuros parlamentares do PSOL pedem a investigação e apuração das responsabilidades de Bolsonaro, a tomada de seu depoimento, quebras de sigilo telefônico e telemático do ex-presidente, apreensão de seu passaporte e um mandado de busca e apreensão para apreender documentos.

Bolsonaro está em Orlando, nos Estados Unidos, para onde viajou no último dia 30, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O Diário Oficial da União (DOU) publicou autorização para assessores acompanharem o ex-chefe do Executivo por 30 dias. Aliados dizem que o ex-presidente poderiam esticar um pouco mais essa permanência no exterior.

 

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