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Fisiculturista que matou esposa já havia sido denunciado

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O fisiculturista levou a mulher ao hospital e alegou que ferimentos eram provenientes de queda

Na última segunda-feira (20), Marcela Luise Ferreira, esposa do fisiculturista Igor Porto Galvão, morreu em decorrência de múltiplas lesões pelo corpo, incluindo traumatismo craniano. No entanto, a vítima já havia denunciado o fisiculturista por violência doméstica em 2020.

Ao chegar na unidade de saúde, o homem alegou que a esposa havia sofrido uma queda dentro de casa. Porém, não foi o que os exames constataram. Marcela teve traumatismo craniano e estava com a clavícula e oito costelas quebradas. Além disso, apresentou diversas escoriações pelo corpo.

A delegada responsável pelo caso alegou que as lesões são contusas e apresentam indícios de agressão. Diante da situação, os médicos acionaram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam).

“Ele disse para a equipe médica que ela estava limpando a casa quando escorregou e caiu.” A versão de Igor declara que a mulher convulsionou e por isso ela estava com muitas lesões. “Então, ele deu um banho nela e a levou para o hospital, onde, de imediato, ela foi levada para uma cirurgia e depois para a UTI”, afirmou.

Dessa forma, a polícia prendeu o fisiculturista na última sexta-feira (17), uma semana após deixar a mulher no hospital. Assim, uma perícia aconteceu na casa do casal e constatou que as lesões não poderiam acontecer em decorrência de uma queda. Uma vez que a casa não apresentava desvios de relevo.

A ficha do homem também continha denúncias de violência de uma ex-namorada. Nesse sentido, a defesa de Igor entrará com pedidos para que a detenção reverta-se em outras medidas cautelares.

Nota da defesa do fisiculturista

“No ponto de vista da defesa, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, de garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal. Explico: o Igor possui profissão lícita, é nutricionista e educador físico, tem endereço fixo, é primário. Em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário, a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de fazer perícia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega advogado que estava acompanhando o Igor, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da autoridade policial. Até o presente momento o Igor não foi ouvido. A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere.”

Foto destaque: Reprodução/Redes sociais

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