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Celular Seguro: governo lança aplicativo que bloqueia acesso de criminosos a aparelhos roubados

Celular Seguro: governo lança aplicativo que bloqueia acesso de criminosos a aparelhos roubados
Imagem: Divulgação
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O governo federal lançou na tarde desta terça-feira a ferramenta batizada de Celular Seguro, com a promessa de barrar de forma rápida o acesso de criminosos a aparelhos roubados. Os consumidores já podem fazer o cadastro por meio do site (abrigado no gov.br).

O aplicativo (para Android e iOS) estará disponível a partir de amanhã. O botão de alerta já está disponível, mas os bloqueios só começarão na quarta-feira. O site é celularseguro.mj.gov.br.A ideia agora é nacionalizar e tornar mais ágil o mecanismo de segurança, que funciona como uma espécie de “botão de segurança” para os casos de roubos ou furtos.

Segundo o secretário-executivo do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, a partir desta quarta-feira, os aparelhos poderão ser bloqueados. Também já estará disponível o bloqueio de aplicativos bancários, estimado em até 10 minutos.

Em outra frente, a pasta diz que as operadoras de telefonia se comprometeram a viabilizar o processo de bloqueio das linhas/SMS até o dia 9 de fevereiro. A expectativa é que o bloqueio total seja um grande desestímulo à atuação dos criminosos, na medida em que vai tornar inútil o aparelho — que, nas palavras de Cappelli, vai se tornar um “pedaço de metal inútil”.

— Chegamos ao acordo e as empresas de telefonia estão se comprometendo a passar a efetuar o bloqueio das linhas, incluindo SMS, até o dia 9 de fevereiro — afirmou Cappelli, em coletiva nesta terça-feira.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), instituições financeiras e entidades privadas são parceiras da ação. Banco do Brasil, Caixa, Banco Pan, Bradesco, BTG Pactual, Santander, Inter, Itaú, Sicoob, Sicredi, Safra, e XP foram os bancos e instituições financeiras que assinaram convênio com o governo nesta terça-feira.

—É um botão de emergência, para que a pessoa rapidamente aperte e que possa reorganizar a sua vida com mais calma e sem ter a preocupação de ter de fazer 300 ligações para bloquear uma série de canais que a exponham a golpes — disse Cappelli.

Como vai funcionar o aplicativo Celular Seguro?

Será possível incluir “pessoas de confiança” para pedir o bloqueio do aparelho roubado, em nome da vítima. O cadastro dessa pessoa pode ser revogado pelo usuário.

Após registrar a ocorrência no site, é preciso guardar o número do protocolo. E é importante também registrar boletim de ocorrência na delegacia.

Celular Seguro: veja como vai funcionar aplicativo do governo

Passo 1. Baixe o app “Celular Seguro”na loja de aplicativos do seu celular (Google Play, para Android, ou App Store, para iOS).

Passo 2. O login será feito por meio da conta Gov.br (quem não tiver terá de criar). Depois, leia os termos de uso, que informam a relação das instituições participantes, e clique no botão “Concordo”.

Passo 3. Na página inicial, será possível cadastrar pessoas de confiança e registrar o número de celular. Nessa página também está o botão para registrar a ocorrência.

Passo 4. Cadastrar contato: Quando você cadastra alguém como pessoa de sua confiança, ela passa a visualizar o seu aparelho no perfil dela para que, caso aconteça algo com o seu celular, ela crie uma ocorrência em seu nome pelo aplicativo. É preciso escolher alguém com muito cuidado.

Passo 5. Cadastrar telefone: Não existe quantidade limite para dispositivos, mas ATENÇÃO: a linha do aparelho deve estar cadastrada no seu CPF. Caso contrário, o alerta não será emitido.

Passo 6. Registrar ocorrência: Em caso de roubo, perda ou furto do aparelho, você, ou a pessoa de confiança indicada poderá criar uma ocorrência:

Passo 7. Feita a ocorrência, o app fará a integração com as instituições participantes, permitindo o compartilhamento de dados com operadoras de telefonia para a suspensão do dispositivo e dos serviços financeiros ligados a bancos e financeiras.

Aplicativo Celular Seguro não substitui boletim de ocorrência

O projeto não substitui o registro de boletim de ocorrência, em caso de roubo ou furto, mas facilita o processo de mitigação do dano ao consumidor, reduzindo o risco de perdas financeiras ou invasão de privacidade.

O governo não tem uma meta específica de redução no número de roubos e furtos, mas acredita que essa nova ferramenta pode ter resultado significativo.

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