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Minas Gerais tem disparada de mortes por dengue e chikungunya

Minas Gerais tem disparada de mortes por dengue e chikungunya
Foto: Pixabay / divulgação
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Casos prováveis de dengue já passam de 345 mil no Estado

A situação de epidemia por arboviroses continua a todo vapor em Minas Gerais. Nos últimos dias, o Estado registrou disparada de mortes por dengue e chikungunya.

No último dia 15, Minas Gerais tinha, por exemplo, 79 mortes por dengue. A última atualização pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), feita na quarta-feira (24), apontou que os óbitos eram 96, além de outros 117 em investigação. Os casos, que àquela data eram 146 mil, mas nesta semana já são 173 mil pacientes confirmados com dengue. Outros 345 mil casos são tidos como prováveis.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados, no dia 15, 62.343 casos prováveis e 29.343 confirmados. Até o então eram 18 óbitos por chikungunya em Minas Gerais, número que passou para 21 nesta semana, além de outros 16 em investigação. Os casos prováveis dessa doença são 66.789 e os confirmados somam 33.442.

Os números de zika permanecem estáveis. São 250 casos prováveis, 25 confirmados e nenhum óbito no Estado.

Montes Claros segue como o município com mais casos de chikungunya e zika vírus. Foi lá, também onde o Estado registrou mais óbitos por chikungunya, com quatro vítimas. Belo Horizonte tomou o posto da cidade do Norte de Minas com mais casos de dengue. A capital teve mais de 19.800 casos confirmados. Já Uberlândia foi o município com mais mortes por dengue, com nove vítimas.

Cuidados

  • Eliminar água armazenada em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção é a melhor forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti;
  • Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros;
  • Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho;
  • Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas;
  • Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto;
  • Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana;
  • Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão;
  • Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada;
  • Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos;
  • Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana;
  • Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água;
  • Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos;
  • Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas.
  • Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças;
  • Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em residência ou estabelecimento comercial.

 

 

 

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Fonte: O Tempo

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