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Ex-coelhinhas gêmeas revelam hábitos bizarros de fundador da playboy na cama

(Reprodução/ Internet)
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Após as “coelhinhas da Playboy” trazerem à tona uma série de acusações sobre abusos cometidos por Hugh Hefner, fundador da revista, mais declarações chocantes estão aparecendo. Nesta semana, em entrevista ao Sunday Mirror, as gêmeas Karissa e Kristina Shannon falaram sobre a relação “assustadora” com o magnata e afirmaram que pretendem processar a revista.

“Hef agia como se fosse nosso dono. Se infringíssemos as regras, seus guardas nos arrastavam para nosso quarto e não nos deixavam sair. Hef chamou de ‘prisão HMF’, com suas iniciais. Ele atacava jovens vulneráveis como nós. Ele oferecia o mundo e depois nos mantinha presas em casa”, disse Kristina.

Segundo as irmãs, elas foram abordadas pelo empresário quando tinham apenas 19 anos e “eram inocentes”. Ainda, ele organizava reuniões que acabavam em “sexo grupal e muita droga”. “Foi assustador e nojento. Nos sentíamos sujas, enojadas, como se nossos corpos não fossem nossos… Ele nos disse que as drogas ajudariam com nossa ansiedade. Fumamos um pouco de maconha. Nós nos sentimos congeladas no início, mas depois de um tempo ficamos soltas e confusas”, contou Karissa.

“Ele dizia: ‘Meus bebês, meus bebês’, e nos abraçou enquanto nos deitamos uma de cada lado dele. Ele nos disse para chamá-lo de ‘Papai’. Eram quase 5 da manhã quando voltamos para o nosso quarto naquela primeira noite e concordamos: ‘Ele é o diabo. Ele tem uma alma obscura. Ele vai para o inferno’”, continuou.

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As gêmeas foram para a mansão aos 19 anos. (Reprodução/ Getty)

Em um dos momentos mais chocantes da entrevista, Karissa contou que engravidou de Hugh quando ele tinha 83 anos, e sentiu “como se estivesse carregando o filho do diabo”. Com isso, ela fez um aborto sem que o magnata soubesse de nada.

“Quando Hef morreu, parte de nós se sentiu triste, mas outra parte disse: ‘Que bom que ele morreu, outras garotas não serão arruinadas como nós fomos’. Eu achava que a Playboy era uma grande família – agora posso ver que era tudo uma grande mentira”, completou Kristina. O empresário morreu em 2017, de causas naturais.

Aos 32 anos, as gêmeas agora planejam processar a Playboy, alegando “sofrimento emocional e trauma”. “Nós éramos Playmates [coelhinhas], empregadas, e tudo aconteceu na mansão, então queremos ir atrás deles. Estamos nos manifestando porque queremos que as pessoas saibam quem ele realmente era e o que estava acontecendo a portas fechadas”, finalizou Kristina.

As acusações

Foi ao ar no dia 24 de janeiro a série documental “Secrets of Playboy”, do canal A&E, que traz fortes depoimentos de mulheres sobre as obscuridades por trás da Mansão Playboy. Enquanto Hugh Hefner vendia uma ideia de liberdade sexual, as famosas “coelhinhas” eram submetidas a uma série de abusos nos bastidores. Dentre as confissões mais chocantes, está a de Holly Madison, ex-namorada do magnata, que chegou a comparar a dinâmica da casa a um culto.

“A razão pela qual eu acho que a mansão parecia um culto, olhando para trás, é porque estávamos todas meio que vítimas de gaslighting (forma de abuso psicológico na qual informações são distorcidas), mas ao mesmo tempo, esperavam que pensássemos em Hef como um cara muito bom. E aí você começava a pensar: ‘Ah, ele não é o que dizem na mídia — ele é apenas um homem legal’”, declarou ela, em um trecho.

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