O petista cumpre agenda oficial na Argentina, a primeira viagem internacional do seu mandato
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a criação de uma moeda comum entre os países do Mercosul, bem como dos Brics, de maneira que os integrantes dos blocos econômicos não sejam tão dependentes do dólar.
A declaração ocorreu nesta segunda-feira (23) na Casa Rosada, sede do poder Executivo da Argentina, onde o petista cumpre sua primeira agenda internacional no mandato.
“Se dependesse de mim, a gente teria comércio exterior sempre na moeda dos outros países para que a gente não precise depender do dólar. Por que não tentar criar uma moeda comum? entre os países do Mercosul? e dos países Brics?”.
O presidente da República considerou necessários que isso aconteça, uma vez que, segundo avaliou, muito países têm dificuldade de adquirir o dólar. A moeda americana é utilizada como parâmetro no comércio exterior.
Pelas discussões hoje em curso, essa moeda não substituiria os atuais real e peso, que continuariam existindo, sendo diferente do que se dá, por exemplo, com o Euro, na União Européia, que transformou-se em uma moeda única. O ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad (PT), já rechaçou que essa seja uma possibilidade.
O tema também não é novidade no governo. Paulo Guedes, como então ministro da Economia, afirmou que o Mercosul deveria ter uma moeda única aos moldes da União Europeia, durante uma reunião com a comissão de Relações Exteriores do Senado, em agosto de 2021. Guedes chegou a dizer que o Brasil seria a Alemanha do bloco.
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