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Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner é condenada por corrupção

Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner é condenada por corrupção
Imagem: Reprodução / Twitter / @CFKArgentina
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A vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada pela Justiça de seu país nesta terça-feira (6) a 6 anos de prisão. Ela é acusada de ter liderado uma “extraordinária matriz de corrupção” ao lado do marido, Néstor Kirchner (1950-2010), quando os dois governavam o país. No entanto, Cristina não vai ser presa porque tem foro privilegiado.

O processo apura irregularidades na concessão de obras públicas. O Ministério Público Fiscal argentino afirma ter comprovado a existência de uma associação ilícita, entre 2003 e 2015, que tinha no topo de seu funcionamento os chefes de Estado.

Segundo o promotor Diego Luciani, os supostos ilícitos começaram no governo de Néstor Kirchner –que presidiu a Argentina entre 2003 e 2007– e continuaram no mandato de Cristina, de 2007 a 2015.

Ela nega as acusações e afirma que é vítima de uma perseguição política. Em sua defesa final, Kirchner afirmou que o tribunal responsável pelo julgamento é “um verdadeiro pelotão de fuzilamento”.

Ela também criticou Luciani e Mola. Disse que os promotores “inventaram” e “deturparam” os fatos. Declarou ainda que eles poderiam ser os “jornalistas famosos do Clarín e La Nación” –veículos da mídia argentina. “As opiniões são livres, mas os fatos são sagrados”, disse.

A vice-presidente chegou a divulgar um documento onde mostra “20 mentiras” sobre o caso. Eis a íntegra (633 KB, em espanhol).

Depois do julgamento, Cristina fez um pronunciamento em suas redes. Ela disse que “estava claro que a ideia” era condená-la. A vice-presidente chamou o julgamento de “Estado paralelo e uma máfia judicial”.

 

 

 

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Com informações de O Tempo e Poder 360

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