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Grupo é resgatado de condição semelhante ao trabalho escravo

Acampamento dos trabalhadores resgatados Foto: Divulgação/Ministério da Economia
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Cinco pessoas foram resgatadas, em uma fazenda de lavoura de soja, em Aporé (GO). Elas estavam em condições semelhantes ao trabalho escravo.

De acordo com a fiscalização, no grupo estavam dois adolescentes, de 14 e 17 anos. Os resgatados exerciam atividade de catação de raiz.

A fiscalização foi feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Jataí. No sudeste do estado, já foram atendidas seis denúncias semelhantes, entre 26 de abril e 7 de maio. As informações são do portal G1.

Auditores-fiscais do Ministério da Economia (ME), relataram que as vítimas trabalhavam sem contrato e não usavam os chamados Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Fora isso, o grupo não tinha acesso a banheiro nem água potável.

– Um dos homens estava lá há quatro meses, os demais somente há uma semana. A alegação do produtor de soja é que ele havia deixado a incumbência (responsabilidade) para o filho, uma vez que ele também é produtor em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, e que o filho não fiscalizou as condições dos trabalhadores – contou o auditor fiscal do trabalho, Roberto Mendes.

As pessoas estavam alojadas em um barraco com colchões velhos. A cozinha era improvisada em meio a embalagens de agrotóxicos.

As cinco pessoas resgatadas devem ser amparadas por um seguro-desemprego com três parcelas de um salário mínimo.

A identidade do proprietário do local não foi divulgada. O ME informou que ele foi levado ao Fórum de Serranópolis, e se comprometeu a doar, a título de “dano moral coletivo”, o valor de R$ 50 mil. O valor será usado na construção do presídio de Serranópolis.

O dono do local também se comprometeu a não mais praticar infrações trabalhistas. Ele pode responder criminalmente por submeter pessoas ao trabalho análogo à escravidão.

Fonte: Pleno News

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