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Unileste promove 18ª Semana da Consciência Negra: por uma educação antirracista

Foto: Hermes de Paula/Agência O Globo
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Aberta ao público, a programação inicia a partir desta quarta-feira (22)

O Dia da Consciência Negra, comemorado nesta segunda-feira (20), não se resume apenas a mais uma data comemorativa do calendário, mas representa um momento profundo de reflexão sobre a importância da diversidade, a valorização da história e cultura Afro-brasileira e a luta contínua contra o racismo.

Com o objetivo de promover a conscientização e engajamento na construção de uma sociedade mais justa, na qual a cor da pele não seja um critério discriminatório, o Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais (Unileste) promove uma programação dedicada ao movimento negro, que ocorrerá de 22 a 29 de novembro. Intitulada “Semana de Mobilização da Consciência Negra e Direitos Humanos: por uma educação antirracista”, a iniciativa busca estimular reflexões e ações que contribuam para a promoção da igualdade e o combate ao racismo.

Divulgação

Durante a semana de programação, o projeto institucional Clube do Livro realizará o debate sobre a obra “Olhos d’água”, de Conceição Evaristo, que aborda a história de mulheres e homens negros que sofreram e sofrem os mais diferentes tipos de violência e depreciação na sociedade. O evento será nos dois campi da Instituição, no dia 22 de novembro, na Biblioteca do campus Fabriciano, e no dia 23 de novembro, na Biblioteca do campus Ipatinga, ambos abertos ao publico, a partir das 18h30.

No dia 27 de novembro, durante a abertura da 24ª Semana de Iniciação Científica e 15ª Semana de Extensão do Unileste, a comunidade acadêmica e demais inscritos no evento participarão de um momento especial de expressões culturais, incluindo declamação de poesias sobre temas raciais. Já no dia 29 de novembro, das 19h às 21h30, o Espaço Cinquentenário, no campus de Cel. Fabriciano, sediará o Seminário de Formação Geral: “Direitos Humanos e Mulher Negra: a importância do estudo para as lutas sociais e garantia de direitos”. O evento abordará questões cruciais relacionadas aos direitos humanos, destacando a importância do estudo para fortalecer as lutas sociais, especialmente no contexto da mulher negra.

O mês de novembro é dedicado à reflexão sobre a igualdade racial, mas sua importância não deve restringir-se apenas aos eventos programados. A coordenadora de Pastoralidade do Unileste e uma das organizadoras das ações, Laísa Campos, ressalta: “Que neste dia 20 e ao longo de todos os dias, possamos unir esforços para promover o respeito e a igualdade. Dessa forma, almejamos contribuir para a formação de cidadãos conscientes e sensíveis às questões sociais, solidificando o compromisso da Instituição em ser um agente de transformação na busca por uma sociedade mais justa e plural.

Por que dia 20 de novembro?

O Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, tem sua origem ligada à figura de Zumbi dos Palmares e à luta contra a escravidão e a discriminação racial. Zumbi dos Palmares foi um líder quilombola que resistiu à escravidão no Brasil durante o período colonial. O Quilombo dos Palmares, por ele liderado, tornou-se um símbolo de resistência e liberdade para os negros escravizados. Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, em uma tentativa de invasão ao quilombo pelas forças coloniais.

A data, instituída oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, visa não apenas resgatar a memória histórica, mas também estimula a discussão sobre a necessidade de superar preconceitos, discriminações e construir uma sociedade mais justa e equitativa, onde a diversidade é valorizada e respeitada.

 

 

 

 

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