Joe Biden suspendeu a restrição que impedia o envio e uso de armas dos EUA para o Batalhão Azov
Na última segunda-feira (10), o The Washington Post revelou que o governo de Joe Biden decidiu liberar o envio de armas para o Batalhão Azov. Este grupo alia-se às forças armadas da Ucrânia e possui boatos de serem uma organização neonazista.
De acordo com o jornal, a decisão aconteceu depois da administração de Joe Biden reavaliar a aplicação da Lei Leahy. Esta medida impede que os Estados Unidos forneçam ajuda a tropas estrangeiras que carregam acusações de violar os direitos humanos.
Apesar da alegação dos EUA de que o Batalhão Azov não comete tais crimes e, ainda, que não existem evidências que comprovem isto, a ONU já documentou acusações de tortura e estupro por parte do grupo.
Através do Telegram, nesta terça-feira (11), o grupo agradeceu os esforços de Kiev e Washington para acabar com as restrições. Afirmaram, ainda, que tais “boatos” são parte da propaganda russa contra o batalhão.
“Receber armas ocidentais e treinamento dos EUA não só aumentará a capacidade de combate de ‘Azov’, mas, o mais importante, contribuirá para a preservação da vida e da saúde do pessoal da brigada”, declarou o grupo.
Em resposta à decisão de Joe Biden, o Kremlin afirmou que os Estados Unidos estão realmente dispostos ao tudo ou nada. Uma vez que estão se rebaixando e “flertando com neonazistas” para atacar a Rússia.
Foto destaque: Reprodução/Batalhão Azov
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