Search
Close this search box.

Governo nega nova taxa para compras internacionais e diz que só reforçará fiscalização

Imagem ilustrativa - Lucas Santos/reprodução
WhatsApp
Facebook
LinkedIn
Twitter
Telegram

‘Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras on-line do exterior’, afirmou o Ministério da Fazenda em nota; entenda o que vai mudar na prática

 

O Ministério da Fazenda reafirmou na quarta-feira (12) que não será criada uma taxa para compras internacionais, em sites como a Shein e a Shopee, e que o governo federal vai apenas reforçar a fiscalização sobre as remessas do exterior.

“Nunca existiu isenção de US$ 50 para compras on-line do exterior. Portanto, não faz sentido afirmar que se pretende acabar com o que não existe”, afirmou o ministério em nota. “Nada muda para o comprador e para o vendedor on-line que atua na legalidade”.

No centro da polêmica estão os e-commerces asiáticos que entraram no Brasil nos últimos anos e ganharam mercado com produtos mais baratos do que os concorrentes nacionais. Entidades do varejo e empresas alegam competição desleal e têm pressionado o governo por mais fiscalização.

Empresas como SheinShopee Aliexpress são acusadas de usar uma brecha na legislação brasileira para não pagar tributos. Isso porque existe uma isenção do Imposto de Importação para bens de até US$ 50 comercializados entre pessoas “comuns” (as empresas pagam o tributo independentemente do valor).

Os sites driblam a fiscalização brasileira enviando os produtos como se o remetente fosse uma pessoa física, não jurídica, por causa da isenção. Eles também dividem um pedido de um mesmo cliente em vários pacotes, para evitar também a tributação de compras acima de US$ 50 (cerca de R$ 250).

A estimativa de representantes do varejo brasileiro é que a evasão fiscal gire em torno de R$ 14 bilhões por ano. A taxação dessas compras internacionais está na mira do governo porque, além da pressão das empresas, seria possível aumentar a arrecadação.

O Ministério da Fazenda destacou no comunicado que a isenção de US$ 50 se aplica só para o envio de remessas entre pessoas físicas. “Se, com base nele, empresas estiverem fracionando as compras e se fazendo passar por pessoas físicas, estão agindo ilegalmente”.

 

Para mais notícias clique aqui. Nos siga nas redes sociais! @maisvipoficial

Fonte: InfoMoney

COMPARTILHE:

publicidade