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Haddad nega existência de proposta para criar moeda única no Mercosul

Moeda única do Mercosul volta a ser discutida após conversa entre Haddad e Embaixador da Argentina
Foto: WASHINGTON COSTA / MINISTÉRIO DA FAZENDA / DIVULGAÇÃO
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No ano passado, Haddad e o agora secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo, defenderam, em artigo, a criação de uma moeda sul-americana

 

O ministro da Fazenda Fernando Haddad negou a existência da criação de uma moeda única para o Mercosul. “Não existe uma moeda única, não existe essa proposta, vai se informar primeiro”, disse irritado o ministro ao deixar o Palácio do Planalto nesta quinta-feira (5).

Procurada pela imprensa de Brasília,  a assessoria da pasta declarou que o “Ministério da Fazenda não fará comentários adicionais”.

Desde o encontro entre Haddad e o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, na última terça-feira (3), a criação de uma moeda comum para o Mercosul tem sido debatida nas redes sociais. A expressão “única” e “comum” tem gerado confusão. 

Mas o próprio Scioli explicou que a intenção não é criar uma moeda oficial aos moldes do Euro, adotado pela maioria dos países-membros da União Europeia. “Isso não significa que cada país não tenha a sua moeda, significa uma unidade para a integração e aumento de intercâmbio comercial em todo esse bloco regional. E, como disse o presidente Lula, fortalecer o Mercosul, ampliar a união latino-americana, é muito importante”, disse.

No ano passado, Haddad e o agora secretário-executivo no ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, defenderam, em artigo, a criação de uma moeda sul-americana.

O tema também não é novidade no governo. Paulo Guedes, como então ministro da Economia, afirmou que o Mercosul deveria ter uma moeda única aos moldes da União Europeia, durante uma reunião com a comissão de Relações Exteriores do Senado, em agosto de 2021. Guedes chegou a dizer que o Brasil seria a Alemanha do bloco

Até o momento, não há uma proposta oficial de moeda única para o bloco comercial, formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (a Bolívia solicita a inclusão, enquanto a Venezuela foi suspensa).

 

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Fonte: O Tempo

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