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Evo: a IA que revoluciona a genética e gera debates sobre biosegurança

Evo: a IA que revoluciona a genética e gera debates sobre biosegurança
Evo: a IA que revoluciona a genética e gera debates sobre biosegurança

Nova IA desenvolvida por cientistas dos EUA consegue criar genomas artificiais, prometendo avanços médicos, mas levanta preocupações sobre riscos de bioengenharia

Cientistas americanos introduziram recentemente o Evo, uma inteligência artificial que pode criar sequências genéticas do zero. Inicialmente desenvolvido para auxiliar pesquisas de medicamentos e compreender doenças, Evo tem potencial para desenhar genomas sintéticos, revolucionando o campo da genética. Contudo, especialistas alertam para riscos: se mal utilizado, Evo poderia ser empregado na criação de supervírus, pragas ou armas biológicas.

Desenvolvido pela equipe de Brian Hie, da Universidade de Stanford, o Evo é capaz de gerar genomas teóricos de microrganismos. Diferente de IAs como o ChatGPT, o Evo opera com sequências genéticas, aprendendo a “linguagem” do DNA por meio de milhões de amostras de micróbios e vírus. Essa capacidade oferece uma vantagem significativa em biotecnologia e medicina, como o desenvolvimento de proteínas e terapias avançadas.

A inteligência artificial foi testada em edição genética e conseguiu prever o impacto de mutações em proteínas, indicando que pode identificar novas mutações ligadas a doenças. Uma aplicação prática imediata de Evo seria decifrar as chamadas “variantes de significado incerto” (VUS), mutações que ainda confundem cientistas, especialmente em casos de doenças hereditárias.

Apesar dos avanços promissores, o Evo também levanta preocupações. O geneticista Mariano Zalis aponta que, à medida que o Evo evolui, existe o risco de aprender a criar organismos resistentes a tratamentos, como superbactérias e supervírus. O avanço, segundo Zalis, deve ser cauteloso, pois a IA pode tanto abrir novas fronteiras científicas quanto criar ameaças biológicas.

Foto destaque: Reprodução/Shutterstock

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