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Quando buscar atendimento médico para crianças e idosos com problemas respiratórios

Quando buscar atendimento médico para crianças e idosos com problemas respiratórios
Tony Winston / EBC

Com a chegada das estações mais frias, a circulação de vírus respiratórios aumenta, resultando em mais casos de infecções como gripe, resfriado, bronquiolite e pneumonia. Infelizmente, crianças e idosos são os grupos mais vulneráveis a essas doenças, e a identificação precoce de sinais de gravidade pode salvar vidas.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) destaca a importância de buscar atendimento médico imediato quando há agravamento dos sintomas.

O subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Prosdocimi, enfatiza: “É essencial estar atento aos sinais que indicam a necessidade de cuidados urgentes”. Entre esses sinais, estão:

  • Febre alta
  • Dificuldade para respirar
  • Cor azulada nos lábios ou extremidades
  • Tosse com catarro espesso
  • Confusão mental ou prostração
  • Saturação de oxigênio abaixo de 94%

Nestes casos, a recomendação é procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou hospital imediatamente.

Hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma condição séria, que pode evoluir rapidamente para a necessidade de internação hospitalar. Os principais sintomas incluem: febre, tosse e dificuldade para respirar.

No estado de Minas Gerais, de janeiro a maio, foram registrados mais de 100 mil atendimentos por infecções respiratórias nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), sendo mais de 25 mil atendimentos em crianças menores de 1 ano e idosos com mais de 60 anos.

No mesmo período de 2025, o estado contabilizou 39.556 internações por SRAG, com 66,05% dos casos envolvendo crianças até 1 ano e pessoas com mais de 60 anos. Em 2024, o cenário foi similar: 97.488 internações, sendo 55.172 entre idosos e mais de 9 mil em crianças menores de 1 ano.

Vacinação como Prevenção

A vacinação contra a influenza e a covid-19 é a principal forma de prevenção contra casos graves e mortes por SRAG, especialmente entre os grupos prioritários: idosos, crianças pequenas, gestantes e pessoas com comorbidades.

“É muito importante que a população procure uma Unidade Básica de Saúde ou vacimóvel para atualizar a caderneta de vacinação. As vacinas são fundamentais para prevenir complicações”, acrescenta Prosdocimi.

Até 29 de maio, foram aplicadas 4.316.110 doses da vacina contra a influenza em Minas Gerais, atingindo uma cobertura vacinal de 38,66% entre gestantes, crianças e idosos.

Em relação à covid-19, a cobertura é de 88,68% para o esquema primário, 59,04% para reforço com a monovalente e 23,48% para a bivalente, totalizando 38.565.880 doses aplicadas no estado.

Cuidados Adicionais

Além da vacinação, algumas medidas simples podem ser adotadas para reduzir a circulação de vírus:

  • Higienizar as mãos com frequência
  • Manter ambientes ventilados
  • Evitar aglomerações durante períodos de surto
  • Usar máscara em caso de sintomas gripais

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