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Ipatinga busca apoio regional para enfrentar superlotação da UPA

Ipatinga busca apoio regional para enfrentar superlotação da UPA
Divulgação / PMI

Com a crescente demanda por atendimentos na rede de urgência, a Prefeitura de Ipatinga, através da Secretaria de Saúde, realizou uma reunião estratégica com gestores de saúde da microrregião, representantes da Regional de Saúde, do Ministério Público, e do Consem-MG. O objetivo foi discutir formas de reforçar o atendimento regional e propor soluções para o cenário de sobrecarga da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade.

No mês de maio, a UPA de Ipatinga registrou 11.400 atendimentos, sendo 9.350 de pacientes do município e aproximadamente 2.050 de outras cidades, representando 18% da demanda total. Destes, mais de 60% são casos não urgentes, que poderiam ser resolvidos nas unidades básicas.

“Estamos buscando garantir um atendimento digno e eficiente tanto para a população local quanto para os visitantes. Contudo, é essencial que os municípios vizinhos colaborem para equilibrar essa rede compartilhada”, ressaltou o secretário de Saúde, Walisson Medeiros.

A reunião apresentou propostas como a ampliação do horário de funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) nas cidades vizinhas, a adoção do modelo de Pronto Consulta, que já trouxe bons resultados, e o fortalecimento dos serviços de vacinação e administração de medicamentos nas cidades de origem.

A proposta visa descentralizar os atendimentos de baixa complexidade, reduzindo a pressão sobre a UPA de Ipatinga, que é voltada para casos graves. O encontro resultou em um diálogo produtivo, onde cada município reconheceu a importância de seu papel na assistência local.

Comitê de SRAG aprova novas iniciativas

Em outro momento, o secretário se reuniu com o Comitê Gestor de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), devido ao aumento de casos de infecções respiratórias. A reunião contou com a presença da médica infectologista Dra. Carmelinda Lobato e diretores da Secretaria de Saúde.

Foram aprovadas novas recomendações, incluindo:

  • Uso de máscaras por profissionais de saúde e visitantes em ambientes de saúde com pacientes vulneráveis;
  • Intensificação da vacinação contra a gripe nos grupos mais ameaçados;
  • Aumento de leitos de enfermaria para melhor atender a demanda clínica e mitigar impactos na UPA.

“Nossas decisões são baseadas em um monitoramento constante. O foco é garantir a qualidade e agilidade do atendimento, sempre com segurança”, destacou Walisson Medeiros.

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