Neste Dia das Mães, celebrado em 11 de maio, o Governo de Minas anunciou um avanço significativo na saúde pública: a implantação da primeira Rede de Medicina Fetal no Sistema Único de Saúde (SUS), prevista para 2025. Esta iniciativa inovadora busca oferecer diagnósticos e tratamentos para complicações durante a gestação, com ênfase em intervenções realizadas antes das 25 semanas.
O Vice-Governador Mateus Simões declarou: “Minas está mostrando que é possível inovar no SUS, com planejamento, responsabilidade e foco na vida. Esse projeto coloca nosso estado na vanguarda do cuidado materno-infantil e deixa um legado para as futuras gerações de mineiros”.
A nova rede será coordenada pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e ampliará o acesso a consultas especializadas, exames ultrassonográficos de alta complexidade e procedimentos cirúrgicos intrauterinos. O objetivo é garantir diagnóstico precoce e intervenções oportunas, melhorando a qualidade de vida de mães e bebês.
O Secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, destacou que a organização e diretrizes da Rede de Medicina Fetal são pioneiras no Brasil, trazendo benefícios significativos para as famílias mineiras.
A diretora de Gestão da Integralidade do Cuidado, Lírica Salluz Mattos Pereira, enfatizou que a implantação da rede representa não apenas um avanço técnico, mas um gesto de acolhimento: “Vamos facilitar o acesso, a identificação precoce e o encaminhamento para exames e cirurgias, sempre com um olhar humanizado para as gestantes”.
A história de Katharina, de 7 anos, ilustra a importância de uma rede bem estruturada. Sua mãe, Kênia Carvalho, enfrentou complicações sérias durante a gestação, necessitando de um parto prematuro, mas recebeu o devido cuidado que garantiu a saúde da filha.
A SES-MG já lançou a Linha de Cuidado Materno-Infantil em 2024, que orienta o atendimento desde o planejamento da gestação até o primeiro ano de vida da criança, assegurando que as mães tenham suporte em todas as etapas do cuidado.
O estado tem mais de 340 instituições que atendem partos seguindo diretrizes de humanização, com previsão de investir mais de R$ 169 milhões em 2025 na rede de saúde materno-infantil. Além disso, projetos como o Projeto Aurora têm como meta reduzir a mortalidade materna e infantil, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.