Página inicial / Notícias / Saúde / Coronel Fabriciano promove ato simbólico em prol da Fibromialgia

- Publicidade -

Coronel Fabriciano promove ato simbólico em prol da Fibromialgia

Coronel Fabriciano promove ato simbólico em prol da Fibromialgia
Segundo ela, o movimento em Fabriciano teve início com cinco mulheres que, em um encontro informal na praça Foto: Vox

No último dia 12 de maio, em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia, pacientes e apoiadores se reuniram na Praça Louis Ensch, em Coronel Fabriciano. O objetivo da mobilização foi alertar a população sobre a gravidade da fibromialgia e os desafios que as pessoas afetadas enfrentam diariamente.

A ação foi coordenada por um grupo de mulheres diagnosticadas com a condição, que iniciaram há dois anos um movimento local em busca de reconhecimento, acolhimento e implementação de políticas públicas. A Dra. Maria De Lana, uma das participantes, ressaltou a importância da data ao afirmar: “A fibromialgia é uma doença crônica, sem cura, que impacta a musculatura e o sistema nervoso, gerando não apenas dor, mas também problemas de memória, depressão e, em muitos casos, incapacidade funcional. Nosso objetivo é conscientizar e chamar mais pessoas para que busquem diagnóstico e apoio adequado”.

O movimento em Coronel Fabriciano começou com apenas cinco mulheres que, em um encontro informal, decidiram levar suas reivindicações à Câmara Municipal. Esse esforço levou à descoberta de um projeto de lei da ex-vereadora Carmen do SINTTROCEL, que havia sido arquivado mas garantia direitos às pessoas com fibromialgia. Como resultado, foi sancionada a Lei Municipal nº 4.539, que assegura direitos específicos aos pacientes. “Hoje temos a lei, mas o desafio é garantir que esses direitos sejam efetivados”, destacou Maria de Lana.

Durante o ato, foi enfatizada a necessidade de tratamento contínuo com acompanhamento médico, especialmente por reumatologistas, e a importância do apoio emocional entre os pacientes. “Fibromialgia é real. Não é frescura, não é invisível. A dor existe e pode incapacitar. Contudo, com apoio, informação e tratamento, é possível viver com maior dignidade”, concluiu a médica.

A AFIBROVACO, associação que lidera o movimento, atualmente oferece atendimentos na Rua São Francisco, nº 101, no bairro Caladinho de Baixo. Informações sobre as atividades do grupo e apoio aos pacientes podem ser obtidas pelo Instagram @afibrovaco2024, onde também é possível ter acesso ao contato para inclusão no grupo de WhatsApp da associação.

Compartilhe

WhatsApp
X
Threads
Facebook
LinkedIn
Telegram

- Publicidade -

Últimas notícias