Quantos obrigados, lágrimas de felicidade e sorrisos são necessários para celebrar um “Dia das Mães“? Para Queila Cristiane Sena, mãe do pequeno Felipe, a resposta é simples: “infinitos obrigados à equipe do hospital, infinitas lágrimas de felicidade e muitos sorrisos”.
Felipe nasceu de um parto cesariana, na maternidade do Hospital Júlia Kubitschek (HJK), da rede Fhemig, com apenas 28 semanas, pesando 867 gramas e medindo 34 centímetros. Ele permaneceu internado na UTI neonatal do hospital por longos 128 dias.
Atualmente, o bebezinho, que agora pesa 4,382 kg, é descrito pela mãe como tendo “pinta de galã mirim”. No Dia das Mães, finalmente conseguiu estar ao lado de sua mãe Queila, do pai Rogério São José e do irmão Arthur, de 9 anos.
O surgimento do pequeno foi marcado por complicações de saúde da mãe, que apresentava quadro de pré-eclâmpsia grave, evoluindo para a síndrome de Hellp, colocando a vida de ambos em risco. Assim, Felipe passou os dois primeiros meses de vida no respirador.
Durante a internação, enfrentou quatro infecções, uma hemorragia cerebral e passou por cirurgia para tratar uma hérnia inguinal. Com muita determinação e cuidado, finalmente recebeu alta no dia 22 de abril e pôde ir para casa conhecer seu irmão e o mundo fora do ambiente hospitalar.
Ao ver o filho pela primeira vez fora do hospital, Queila sentiu uma mistura de gratidão, amor e temor. “Tê-lo em casa, no Dia das Mães, e minha família reunida novamente foi o melhor presente que eu poderia receber”, conta ela emocionada.
Por conta do diabetes gestacional, o pré-natal de Queila foi realizado no HJK, onde ela foi monitorada de perto. Os primeiros sinais de complicação ocorreram em 3 de dezembro de 2024, mas Queila atribuiu os desconfortos ao mal-estar da gravidez, não buscando atendimento até os problemas se agravarem.
Queila elogia o serviço do hospital: “O atendimento foi excepcional, todos os profissionais foram competentes, atenciosos e humanos, sempre preocupados conosco”. A coordenadora da UTI neonatal do HJK, Clarisse Silva Freitas Souza, comentou que a equipe trabalha para que todas as mães tenham a mesma alegria que Queila e um desfecho feliz.
A maternidade do Hospital Júlia Kubitschek é referência em gestação de alto risco e realiza, em média, mais de 1.600 partos por ano.