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Após espera de 7 dias, paciente com hidrocefalia é transferida para tratamento em Ipatinga

Após espera de 7 dias, paciente com hidrocefalia é transferida para tratamento em Ipatinga
Foto: Vox

Raissa Aparecida Ferreira Lopes, uma jovem de 18 anos, aguardava a transferência para um hospital com condições para cirurgia neurológica há sete dias. Na tarde desta terça-feira (1), finalmente foi transferida para o Hospital Márcio Cunha em Ipatinga, onde realizará a troca de uma válvula que regula o fluxo de drenagem do líquido cefalorraquidiano.

Informações da irmã de Raissa relatam que, antes da transferência, a paciente teve uma parada respiratória e se encontra em estado grave. A cirurgia está programada para ser realizada ainda neste dia.

Diante da gravidade da situação, a família de Raissa acionou nossa reportagem. Em busca de esclarecimentos, contatamos a Associação Hospitalar Beneficente do Brasil, gestora do Hospital de Timóteo. O diretor executivo, Cláudio Augusto da Costa, afirmou que “o médico assistente está munido das informações e irá prestar os esclarecimentos à família”.

Procuramos também a Fundação São Francisco Xavier, que responde pelo Hospital Márcio Cunha, para verificar se estavam cientes da necessidade da transferência. A fundação respondeu que todos os trâmites de saúde do SUS são realizados através do SUS Fácil e que não têm conhecimento do caso, pois Raissa não estava em tratamento na unidade.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, através da Superintendência Regional de Saúde, também foi contactada e informou que estava acompanhando a situação da paciente junto à Central de Regulação de Leitos. O laudo médico foi devidamente encaminhado e a solicitação de transferência cadastrada no sistema SUSfácilMG, que busca constantemente viabilizar transferências para unidades com a estrutura necessária.

A paciente foi aceita em um hospital que possui capacidade para realizar o procedimento por volta do dia 1º de abril, e a transferência está em andamento. A Superintendência Regional garantiu que está atuando no suporte à unidade hospitalar e à Central de Regulação para assegurar que a paciente receba a assistência indispensável.

Sobre o Tratamento

Raissa, que nasceu com hidrocefalia, necessita de uma válvula para regular o fluxo do líquido cefalorraquidiano. No entanto, a válvula atual apresentou falha, comprometendo sua saúde e resultando em convulsões e fortes dores de cabeça. Ela segue sob acompanhamento da família e da equipe médica nesta fase delicada.

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