Faltam 9 dias para o encerramento do contrato com o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), atual gestora do Hospital e Maternidade de Timóteo (HMT). A escolha de uma nova gestora têm gerado muitas dúvidas e questionamentos na população, que pergunta: ‘Como será a qualidade do atendimento?’, ‘Se a gestão fosse de responsabilidade do Município, não seria melhor?’, ‘Terceirizar novamente os serviços hospitalares a outra OSS é seguro?’
O contrato entre o Município e a Organização Social em Saúde (OSS) Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus termina no dia 26 de março de 2025, e a administração municipal está em caráter de emergência com um novo processo de escolha de uma gestora.
Com a criação de uma Comissão Especial pela Câmara Municipal de Timóteo, composta pela Vereadora Leninha e os Vereadores Adriano Alvarenga e Brinel Tozzati, o objetivo é fiscalizar a transição da gestão, principalmente diante de suspensas e denúncias relativas a escritórios de lobistas oferecendo vantagens para influenciar a escolha da nova mantenedora.
A Prefeitura de Timóteo afirma que o processo é natural, uma vez que o contrato está para encerrar. O novo gestor deve ser uma Organização Social (OS) e atuará provisoriamente por 01 ano, até que um processo de licitação para um contrato de longo prazo seja realizado.
O prefeito Vitor Prado já autorizou a quitação de mais de R$2,5 milhões em débitos trabalhistas dos colaboradores do hospital. Em um comunicado, o hospital esclareceu que embora os pagamentos parciais tenham sido feitos, um montante de R$ 9.844.100,08 permanece pendente.
O Corpo Clínico do HMT também expressou sua insatisfação através de uma nota de repúdio, cobrando a regularização dos pagamentos de honorários médicos e destacando a ameaça de paralisação de atividades eletivas no hospital caso os valores não sejam quitados até o dia 20 de março de 2025.