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Girão critica Barroso e defende Bolsonaro em discurso no Senado

Girão critica Barroso e defende Bolsonaro em discurso no Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) voltou a atacar a postura do Supremo Tribunal Federal (STF) e seu presidente, o ministro Luís Roberto Barroso, durante seu pronunciamento no Plenário, nesta segunda-feira (28). Girão acusou Barroso de atuar de maneira “escancaradamente político, militante, ideológico” e afirmou que não há “presas políticas” no país devido à responsabilidade do Supremo.

Referente ao procedimento do tribunal, Girão considerou desumana a intimação ao ex-presidente Jair Bolsonaro para depor no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado. Ele destacou que tal intimação ocorreu enquanto Bolsonaro está internado em uma UTI após uma cirurgia de emergência, afirmando que essas ações revelam um cenário de “perseguição e desrespeito às garantias individuais” no Brasil.

— Você pode não gostar, ter críticas ao Bolsonaro, mas dentro de um hospital, numa UTI! A gente achava que ia ter algum tipo de sensibilidade ainda, de humanidade, dentro do STF. Que nada! Mas o que prevaleceu foi a vingança cega. Rasgaram a Constituição, o devido processo legal, o ordenamento jurídico deste país— declarou Girão.

O senador também criticou a condenação de Débora Rodrigues dos Santos, a cabelereira que pichou a estátua “A Justiça” em 8 de janeiro de 2023, ressaltando que a pena imposta foi de 14 anos de prisão, abrangendo cinco crimes, incluindo o golpe de Estado.

Durante sua fala, Girão comentou sobre sua visita ao ex-ministro Braga Netto, que se encontra preso no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro. Ele afirmou que Netto é uma “vítima de perseguição política”.

— Ele é um preso político clássico que a gente vê no Brasil, um homem que sempre serviu à sua pátria com muita honradez, sempre trilhou um caminho.

Girão também mencionou sua participação em um evento na Itália, celebrando 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, e que isso reforçou a necessidade de refletir sobre a atual situação política do Brasil. Ele comparou as ações dos pracinhas brasileiros com a luta para defender as liberdades, que, segundo ele, estão sendo ameaçadas no país. O senador finalizou criticando o governador do Ceará, que viajou em classe executiva para a China, utilizando recursos públicos.

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