O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve começar a se alimentar de forma oral após 17 dias de internação, conforme o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (28). Ele se mantém na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, sem previsão de alta.
Embora o tratamento tenha avançado com a introdução de água, chá e gelatina na alimentação, a equipe médica anunciou que o suporte calórico e nutricional ainda será administrado de forma endovenosa.
“Hoje, iniciaremos a oferta oral de água, chá e gelatina. Mantém-se o suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa)”, destaca o boletim.
Os médicos relataram que Bolsonaro está clinicamente estável, sem dor ou febre, e está realizando sessões de fisioterapia motora como parte de sua reabilitação. No entanto, a recomendação continua sendo a de restringir as visitas.
“Persiste a recomendação de não receber visitas e não há previsão de alta da UTI”, informa o informe médico.
No boletim do último domingo (27), foi mencionada a melhoria nos exames laboratoriais relacionados ao fígado do ex-presidente.
Bolsonaro está hospitalizado desde 12 de abril, após sentir-se mal durante uma agenda em Natal um dia antes, e foi submetido a uma cirurgia para desobstrução intestinal, classificada como extremamente complexa e delicada pelos médicos.