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Defesa de Bolsonaro nega evidências de envolvimento nos atos de 8 de janeiro

Defesa de Bolsonaro nega evidências de envolvimento nos atos de 8 de janeiro
Foto: Reprodução/Gustavo Moreno/STF

O advogado Celso Sanchez Vilardi, que representa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou durante o julgamento na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que não existem provas que liguem Bolsonaro aos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023 em Brasília. O ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado e pode se tornar réu ao final do julgamento, previsto para esta quarta-feira (26).

Para sustentar sua defesa, Vilardi destacou que a Polícia Federal (PF), em seu relatório, não apontou diretamente Bolsonaro como responsável pelos atos daquele dia. Ele também citou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, não fez qualquer relação entre o ex-presidente e os acontecimentos da data.

“Nem a Polícia Federal, que utilizou mais de 90 vezes (em seu relatório) a expressão ‘possivelmente’, porque não havia certeza, afirmou participação dele (Bolsonaro) no 8 de janeiro. Não há um único elemento, nem da delação (de Mauro Cid). Aí me criticam, que eu digo que a delação não vale nada. Óbvio, porque nem o delator que o acusou fez qualquer relação dele com o 8 de janeiro. Não há uma única evidência a esse respeito”, declarou o advogado.

Vilardi também argumentou que Bolsonaro repudiou os atos de depredação em Brasília. “Entendo a gravidade de tudo o que aconteceu no 8 de janeiro, mas não é possível que se queira imputar a responsabilidade ao presidente da República, colocando-o como líder de uma organização criminosa, quando ele não participou disso. Pelo contrário, ele repudiou”, finalizou.

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