No Plenário do Senado nesta terça-feira (11), o senador Cleitinho (Republicanos-MG) expressou seu apoio ao deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e criticou setores da direita que, segundo ele, tentam descreditá-lo. Cleitinho considera a desaprovação a Nikolas, que se reuniu com um influenciador crítico ao bolsonarismo, como resultado de inveja e divisões internas. Ele afirmou que Nikolas permanece leal ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
O senador também defendeu a aprovação de uma proposta de anistia para aqueles condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, alegando que muitas das penas aplicadas são desproporcionais. Em sua fala, Cleitinho comparou a situação de manifestantes a figuras políticas condenadas, destacando:
A Débora Rodrigues, mãe de dois filhos, fez ‘Perdeu, Mané’ na estátua da Justiça e pode pegar 17 anos de prisão, enquanto o ex-governador Sérgio Cabral, que desviou dinheiro público, está livre e quer se candidatar novamente.
Ele pediu ao Congresso que coloque a proposta de anistia em votação, seja ela oriunda do Senado ou da Câmara, afirmando que a medida não é inconstitucional. Cleitinho apelou ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e ao presidente da Câmara, Hugo Motta, para que promovam um debate democrático sobre o tema.
Além disso, o parlamentar se manifestou contra a proposta de aumentar o número de deputados federais de 513 para 527, ressaltando o impacto financeiro da alteração, que, segundo ele, poderia custar cerca de R$ 50 milhões anuais aos cofres públicos. Ele questionou:
Se estamos há dois meses parados, qual o intuito de inserir mais políticos no Congresso Nacional?