Bolsonaro afirma que “jamais compactuaria” com plano de golpe e questiona investigações da PF sobre plano de matar autoridades
Em entrevista publicada nesta sexta-feira (22) pela revista Veja, o ex-presidente Jair Bolsonaro negou qualquer envolvimento em um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Bolsonaro, indiciado pela Polícia Federal (PF) junto com 36 pessoas por suspeita de tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, afirmou que nunca discutiu um plano para tirar a vida de alguém e se distanciou de ações golpistas.
Bolsonaro, ao ser questionado sobre seu papel no plano de golpe, rebateu: “Lá na Presidência havia mais ou menos 3.000 pessoas naquele prédio. Se um cara bola um negócio qualquer, o que eu tenho a ver com isso?”. Ele também reafirmou que “nunca compactuaria com qualquer plano de golpe” e argumentou que, quando discutiam temas de segurança, abordavam apenas ações constitucionais, como a possibilidade de estado de sítio.
O ex-presidente se manifestou nas redes sociais contra a atuação do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, acusando-o de conduzir o inquérito de forma arbitrária e de manipular depoimentos. Bolsonaro, irritado com o novo indiciamento, acompanhou o desenrolar das investigações na casa de aliados em Alagoas, onde expressou sua indignação.
A investigação da PF aponta que o plano para assassinato teria sido documentado no Palácio do Planalto e levado ao Alvorada em novembro de 2022.
Foto destaque: Reprodução/GUILHERME DIONíZIO
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