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PF aguarda decisão na Bolívia para extraditar líder do PCC

PF aguarda decisão na Bolívia para extraditar líder do PCC
© Agência Brasil

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, anunciou na tarde deste sábado (17), durante uma coletiva em Brasília, que uma equipe e um avião já estão preparados para trazer Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Atualmente, o governo brasileiro aguarda uma audiência judicial na Bolívia prevista para este domingo (18), que poderá definir se Tuta será expulsão imediata ou passará por um processo de extradição. Esta audiência é semelhante a um procedimento de custódia no Brasil, onde o preso é apresentado a um juiz logo após a detenção.

“Agora, é aguardar e a nossa equipe de cooperação, quanto a nossa equipe tática, estão prontos para atuar”, explicou Rodrigues.

A PF possui um agente na Bolívia responsável por cooperação policial e mais três na capital, La Paz.

Próximos Passos

Se a Justiça boliviana decidir pela expulsão, Andrei Rodrigues esclareceu que a próxima etapa será planejar a logística para a transferência de Tuta, respeitando as leis e regras de soberania do país.

“A polícia boliviana pode trazer o preso até o Brasil ou poderemos enviar uma equipe até Santa Cruz para trazê-lo”, afirmou Rodrigues.

Detalhes da Prisão

No decorrer da coletiva, Rodrigues relatou que Tuta foi preso após comparecer a uma unidade policial na Bolívia para resolver questões migratórias, portando um documento falso. A fraude foi rapidamente detectada pelas autoridades bolivianas, que acionaram a Interpol e, por meio de checagem biométrica, confirmaram sua verdadeira identidade.

Com a identificação confirmada, Tuta foi detido pela Força Especial de Luta Contra o Crime Organizado na Bolívia.

“Reitero nosso compromisso com o combate ao crime organizado, que se dá pela prisão de líderes e pela cooperação internacional”, destacou o diretor da PF.

No entanto, a PF ainda investiga se objetos foram apreendidos durante a prisão devido ao uso de documentos falsos.

Nomes Importantes

O diretor-geral não se pronunciou sobre o nome completo do preso ou a facção criminosa que ele representa, mas a identidade de Marcos Roberto de Almeida foi divulgada por meio de nota oficial da PF.

Andrei Rodrigues também comentou sobre a situação de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC, ao qual Tuta supostamente pertence, afirmando desconhecer sua localização atual.

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