Um novo capítulo de confrontos entre Índia e Paquistão resultou na morte de ao menos 38 pessoas na região da Caxemira. A escalada de violência inclui bombardeios da Força Aérea indiana em território paquistanês e intensas trocas de artilharia, reacendendo a histórica tensão entre os dois países.
O governo indiano informou que a ofensiva levou à destruição de nove acampamentos terroristas no lado paquistanês da fronteira. Por outro lado, Islamabad anunciou que derrubou cinco aviões de combate indianos em resposta aos ataques. O Paquistão também relatou a morte de 26 civis, incluindo duas crianças, devido aos bombardeios, enquanto Nova Délhi confirmou a morte de 12 pessoas e 38 feridos em Poonch, atribuindo esses danos aos ataques de artilharia do Paquistão.
O Comitê de Segurança Nacional do Paquistão pediu à comunidade internacional que responsabilize a Índia por ações que consideram “ilegais e injustificáveis”, alegando violações do direito internacional. Esta escalada de hostilidades acontece semanas após um atentado na parte indiana da Caxemira, pelo qual Nova Délhi culpou grupos supostamente ligados ao Paquistão, o que foi negado pelo governo paquistanês.
A Caxemira continua a ser um ponto de discórdia entre os dois países desde 1947, persistindo como o epicentro de conflitos armados e disputas políticas entre estas potências nucleares da Ásia.