A mãe perdeu a filha após a menina participar de um suposto desafio de desmaio no Tik Tok

Nos Estados Unidos, um tribunal de apelações retomou um processo contra o Tik Tok. A ação foi movida pela mãe que perdeu sua filha, após a mesma participar de um ‘desafio de apagão’ (Blackout) no Tik Tok, no qual os usuários participantes são estimulados a se sufocar até desmaiar.

Na última terça-feira (27), Tribunal de Apelações do 3º Circuito dos EUA determinou que, embora uma lei federal de proteção às empresas de internet diga que elas não são responsáveis pelo conteúdo publicado por seus usuários, esta lei não causa impedidos de que a mãe busque ações contra os algoritmos do Tik Tok.

A juíza Patty Shwartz, representando um painel de três juízes, explicou que a Seção 230 da Lei de Decência das Comunicações de 1996 protege as plataformas apenas em relação às informações fornecidas por outras pessoas (terceiros). No entanto, essa proteção não se aplica às recomendações que o próprio Tik Tok faz usando o seu algoritmo. Isso significa que, se o Tik Tok recomendar algo diretamente, ele não está protegido por essa lei.

“O Tik Tok faz escolhas sobre o conteúdo recomendado e promovido para usuários específicos e, ao fazê-lo, está envolvido em seu próprio discurso primário”, escreveu.

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