Caso algum ser alienígena entrasse em contato com a Terra, o que a humanidade faria? É o que um novo grupo internacional de pesquisadores, da Universidade de St. Andrews, querem descobrir. O objetivo é criar uma espécie de “protocolo internacional de contato alienígena” e, assim, preparar a humanidade para algum evento do tipo.
O cientista da computação John Elliot se debruçou na confecção do protocolo interdisciplinar a ser aplicado em caso de contato entre humanos e alienígenas. Até então, ninguém havia se mobilizado nesse sentido, a fim de se preparar para um momento como esse.
De acordo com Elliot, o novo grupo de pesquisa “irá além de pensar sobre o impacto na humanidade” de um possível encontro com alienígenas e começará a se concentrar em como a humanidade deve responder a isso. O único protocolo de contato alienígena foi criado pela comunidade do Instituto de Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI) em 1989, este é bastante vago no que diz respeito à resposta internacional para a comunicação alienígena, caso aconteça.
No protocolo já existente, a regra é informar as Nações Unidas e solicitar instruções, porém, a postura que seria adotada pelas Nações Unidas nesse tipo de notsituação não é conhecida pela comunidade científica. Apesar de mais de um século de esforços para entrar em contato com formas de vida potenciais extraterrestres, os humanos ainda não têm nenhum sinal de vida inteligente fora da Terra.

Elliot observa que não se sabe se seres extraterrestres podem entrar em contato com a Terra, e menos ainda quando isso poderia acontecer. “O que sabemos é que não podemos estar despreparados — científica, social e politicamente sem rumo — para um evento que pode se tornar realidade já amanhã”, disse.
Para isso, a ideia não é trabalhar com a transmissão de mensagens a possíveis seres extraterrestres na expectativa de que algum deles esteja “à escuta” e, quem sabe, responda. Assim, eles planejam escanear sinais em busca de possíveis mensagens enviadas por formas de vida alienígenas, desenvolvendo uma estrutrura para incluir significado aos sinais.
Além disso, eles vão enviar relatórios que destaquem os efeitos de determinadas políticas, desenvolvendo também protocolos e tratados para respostas a mensagens extraterrestres hipotéticas. “Escanear sinais de origem assumidamente extraterrestre em busca de estruturas de linguagem e incorporar significados é um processo elaborad e demorado, durante o qual nosso conhecimento irá avançar em vários passos enquanto apredemos ‘alienigenês'”, finalizou.
Enquanto teorias conspiratórias sobre potenciais visitantes alienígenas à Terra têm crescido, o Departamento de Defesa dos EUA (DoD) apresentou um relatório na semana passada (03) apontando a ausência de evidências robustas de extraterrestres, nos mais de 140 Fenômenos Aéreos Não Identificados (FANIs), ou os OVNIs – como são popularmente conhecidos – relatados pelos militares dos EUA.
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