O Governo de Minas Gerais apresentou suas iniciativas de combate às mudanças climáticas durante a cúpula de ações climáticas dos Estados Unidos, que está ocorrendo em Washington ao longo desta semana.
A cúpula, organizada pelo Climate Group, reúne lideranças governamentais, empresariais e do terceiro setor no US Climate Action Summit 2025, onde discute as dificuldades e soluções para promover um modelo econômico mais sustentável. O evento acontece a menos de sete meses da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém (PA) em novembro.
Nesta quinta-feira (24/4), o vice-governador Mateus Simões participou de um fórum ao lado de mais de 200 líderes globais em questões climáticas e destacou a atuação do estado na adoção de padrões para a implementação de políticas, como a campanha Race to Zero, um compromisso global de neutralizar as emissões de carbono até 2050, ao qual Minas foi o primeiro ente subnacional a aderir na América Latina.
“Minas Gerais é referência internacional em mudanças climáticas. Quando falamos em estados e municípios, temos também nosso Plano de Ações Climáticas (PLAC), que mede nossas ações e estabelece pactos envolvendo agricultura e indústria”.
O vice-governador também apresentou ferramentas utilizadas no estado, como a calculadora MRV Climático, desenvolvida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de Minas Gerais. Essa ferramenta gerencia resultados e impactos das ações implementadas, possuindo a sigla que se refere a Monitoramento, Relato e Verificação dos dados.
A participação de Minas Gerais no evento teve foco na captação de parcerias para desenvolver projetos de transição energética, reflorestamento, infraestrutura verde e economia de baixo carbono. Simões enfatizou a capacidade do estado em produzir energia renovável, destacando sua liderança em energia solar no Brasil, além dos investimentos em lítio e aço verde.
“Em Minas Gerais, meio ambiente é também uma questão econômica, usando nosso potencial em energias renováveis e gerando oportunidades e empregos. Dessa forma, conseguimos fazer essa agenda avançar.”