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Ednaldo Rodrigues solicita ao STF a suspensão das eleições da CBF

Ednaldo Rodrigues solicita ao STF a suspensão das eleições da CBF
(foto: Staff Images / CBF)

Ednaldo Rodrigues, que atualmente está afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), protocolou uma petição ao ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (16/5), requisitando a suspensão das eleições na entidade, programadas para o próximo dia 25, que foram convocadas pelo interventor Fernando Sarney.

As eleições têm como objetivo a escolha da nova diretoria da CBF, que inclui a definição do presidente, oito vice-presidentes, três membros efetivos e três suplentes do Conselho Fiscal. Rodrigues alega em sua petição que a realização desse pleito ocorre apenas três dias antes do julgamento do STF marcado para o dia 28, onde será discutida a validade da eleição que o fez presidente em março de 2022.

“A realização de novo pleito apenas três dias antes do julgamento definitivo desta Corte representa, portanto, não apenas afronta à autoridade jurisdicional do Supremo Tribunal Federal, mas sobretudo grave risco de nulidade superveniente, com consequências institucionais irreparáveis,” explicou Ednaldo em sua petição.

Ele ressalta que as eleições podem resultar em “consequências institucionais irreparáveis” e comprometer a governança do futebol brasileiro, levando a um possível “quadro de duplicidade de mandatos” e disputas paralelas pela presidência da CBF.

Afastamento de Ednaldo Rodrigues

O afastamento de Ednaldo da CBF ocorreu na quinta-feira passada, por meio de uma decisão do desembargador Gabriel de Oliveira Zéfiro, que indicou Fernando Sarney como interventor para convocar novas eleições.

A ação que levou ao afastamento de Ednaldo foi movida por Sarney e a deputada Daniela do Waguinho, que levantaram suspeitas sobre uma suposta falsificação de assinatura de Coronel Nunes no acordo homologado pelo STF. Apesar do pedido, Gilmar Mendes negou o afastamento e enviou o caso ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acabou destituindo Ednaldo do cargo.

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