Ramon Dino fala sobre o sucesso, a busca pelo título no Mr. Olympia, e a importância da saúde mental no esporte
Ramon Rocha Queiroz, conhecido como Ramon Dino, é atualmente o principal nome do fisiculturismo brasileiro e uma figura que rompe barreiras na aceitação do esporte no Brasil. Nascido em Rio Branco, no Acre, o atleta passou por transformações não só físicas, mas também de estilo de vida. Antes, ele pedia ovos fiado para manter a dieta; hoje, gasta mais de R$ 10 mil por mês com salmão, adaptando sua alimentação à rotina de treinos intensivos e competições.
Em uma recente entrevista, Ramon destacou que seu objetivo é transformar o preconceito que ainda ronda o fisiculturismo no país e, com o apoio de influenciadores, mostrar o árduo trabalho nos bastidores para conquistar um físico competitivo. “Hoje, o pessoal entende que é um trabalho de esforço e dedicação diário”, afirmou o atleta, que inspira novos praticantes e atrai atenção por onde passa.
Após o quarto lugar no Mr. Olympia 2024, em Las Vegas, o atleta reconheceu o impacto do resultado em sua saúde mental. “Nos primeiros dias fiquei bem abalado, mas foquei em competições futuras e voltei às sessões com a terapeuta”, contou.
Sobre o uso de anabolizantes, Ramon foi categórico, reforçando a seriedade e os riscos envolvidos. Ele alerta que a prática exige muita responsabilidade e disciplina: “Não é aventura”, destacou, buscando conscientizar seus seguidores.
Ramon Dino, que já acumula prêmios como o Arnold Classic Brasil e o Mr. Olympia Brasil, quer consolidar seu lugar entre os melhores do mundo, mirando o título do Mr. Olympia e, ao mesmo tempo, promovendo o fisiculturismo como um esporte respeitado e acessível no Brasil.
Foto destaque: Reprodução/Marcos Ribolli
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