SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Renata Capucci, 52, falou um pouco sobre sua experiência de conviver com o diagnóstico de Parkinson, uma degeneração da parte do cérebro responsável pela coordenação de movimentos.
Diagnosticada com a doença aos 45 anos, a jornalista relatou seus primeiros sintomas, que foram sutis, começando com uma lentidão na perna esquerda, como se estivesse mancando, até apresentar um movimento involuntário em seu braço.
Após receber o atendimento neurológico, Renata revelou ter custado a acreditar que realmente tinha Parkinson. “A médica disse: ‘Renata, você tem Parkinson’. Eu respondi: ‘Doutora, a senhora está doida!’. É uma notícia devastadora, mas as pessoas sabem muito pouco sobre a doença”, contou.
Entretanto, ela garante que tenta levar seu diagnóstico com a maior leveza possível, ressaltando a importância de quebrar paradigmas. “Eu não ando por aí com uma plaquinha LED piscante dizendo ‘tenho Parkinson’. A ideia é trazer luz sobre algo que ainda carrega muito preconceito”.
Ao perceber que se tornou uma inspiração para outras pacientes que enfrentam o mesmo diagnóstico, Renata transformou seu sofrimento em um impulso. “Se esse foi o preço que paguei, valeu a pena. Se eu puder ajudar uma pessoa a entender a doença, buscar tratamento e valorizar os exercícios físicos, então meu diagnóstico não é o fim – é um recomeço“, afirmou durante o programa.