SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A defesa de Sean “Diddy” Combs, preso desde setembro de 2024 por tráfico sexual e extorsão, busca descartar provas encontradas durante buscas realizadas em sua residência. Essa informação foi divulgada pela revista especializada Deadline.
A equipe de defesa argumenta que os mandados utilizados nas buscas são “inconstitucionalmente amplos”, pedindo a anulação das provas, incluindo aquelas obtidas na conta de iCloud e nos dispositivos eletrônicos de Diddy.
Este recurso legal tenta desarticular o caso antes que ele chegue ao tribunal. Os advogados afirmam que, embora o governo possua evidências que sugerem a participação consensual de alegadas vítimas durante festas do rapper, o contexto do caso sugere o contrário.
“Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs era uma empresa criminosa, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a essa ‘empresa’, incluindo todos os seus dispositivos digitais e as informações neles contidas, juntamente com registros e itens encontrados em suas residências, quase todos os quais não eram contrabando”, afirmam os advogados no pedido.
Recentemente, a defesa também pediu o descarte de uma acusação de transporte relacionado à prostituição, alegando que se tratava de uma “lei racista”.
Diddy nega todas as acusações e sua equipe afirma que os escândalos em torno dele são tentativas claras de obter publicidade por parte das supostas vítimas.
O rapper permanece preso em Brooklyn, Nova York, sem possibilidade de liberdade durante o julgamento, marcado para o dia 5 de maio. De acordo com a imprensa americana, mais de cem pessoas processaram Diddy por estupro, agressão e outros crimes sexuais.