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BDMG e Banco Europeu firmam parceria de R$ 170 milhões para energia solar em Minas

BDMG e Banco Europeu firmam parceria de R$ 170 milhões para energia solar em Minas
Foto: Divulgação

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) anunciou uma nova parceria com o Banco Europeu de Investimentos (BEI), com um aporte de € 27,5 milhões — aproximadamente R$ 170 milhões — para o financiamento de 22 projetos de energia solar no estado. O anúncio foi feito durante a semana em que se celebra o Dia Mundial da Energia (29/5), destacando a importância de Minas Gerais no setor de fontes renováveis.

Esses projetos, todos realizados por empresas mineiras, têm como objetivo a redução de cerca de 12 mil toneladas anuais de emissões de dióxido de carbono (CO²). Esse investimento se soma a outros já realizados pelo BDMG, que, apenas em 2024, destinou R$ 130 milhões a iniciativas semelhantes.

A colaboração com o BEI não é nova. Em 2019, os bancos firmaram um contrato de € 120 milhões que possibilitou a criação de 62 usinas fotovoltaicas, evitando a emissão de aproximadamente 44 mil toneladas de CO² por ano.

Além da relevância ambiental, esses projetos trazem impacto social significativo, sendo muitos deles localizados em municípios com menos de 20 mil habitantes e baixos índices de desenvolvimento humano. Isso contribui para a geração de empregos e movimenta a economia local.

Nova usina no Vale do Aço

Entre os empreendimentos beneficiados está a planta Vale do Aço I, situada em Engenheiro Caldas, no Vale do Aço. A usina, gerida pelas empresas Multiluz Solar e Solar Vale, deverá iniciar suas operações ainda neste semestre, com uma previsão de mais de 5 milhões de kWh gerados por ano, energia que será conectada à rede da Cemig.

Este projeto recebeu R$ 12 milhões através da linha de crédito “BDMG Sustentabilidade BEI”, totalizando um investimento de R$ 17 milhões. A energia produzida será comercializada com o modelo de geração compartilhada, onde a produção é transformada em créditos para consumidores residenciais e empresas de diversas regiões do estado.

A construção da usina também gerou aproximadamente 50 empregos diretos e indiretos, além de dinamizar o comércio local com a compra de materiais e serviços. O gerente do projeto, Marcos Vinícius Tavares, ressaltou: “Se não fosse o apoio do BDMG, esse empreendimento não teria saído do papel”.

Minas Gerais marcou um novo recorde, atingindo 12 gigawatts (GW) de potência instalada em energia solar, consolidando sua posição como o maior produtor do Brasil, respondendo por cerca de 40% da geração nacional.

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