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Rendimento médio real no Brasil atinge R$ 3.057, maior desde 2012

Rendimento médio real no Brasil atinge R$ 3.057, maior desde 2012
© Getty Images

O rendimento médio real dos brasileiros alcançou R$ 3.057 em 2024, o maior valor registrado desde 2012. Esses rendimentos incluem salários, programas sociais, aposentadorias, pensões e outras fontes como alugueis, aplicações financeiras e bolsas de estudo.

Esse novo valor supera o recorde anterior de R$ 2.974. Além disso, houve um aumento de 2,9% em relação a 2023, quando o rendimento médio foi de R$ 2.971. Em comparação a 2019, ano anterior à pandemia, o crescimento é de 3,3% em relação a R$ 2.948.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 8 de março de 2024.

A pesquisa revela um aumento na parcela da população com rendimento: em 2024, 66,1% dos brasileiros, o que equivale a 143,4 milhões de pessoas, possuíam algum rendimento, comparado a 64,9% em 2023.

O aumento do rendimento médio foi impulsionado principalmente pelo trabalho. O analista do IBGE, Gustavo Fontes, afirma:

“Apesar de programas sociais do governo importantes terem contribuído para esse crescimento, o rendimento do trabalho em 2024 foi fundamental para o aumento de todas as fontes.”

Além disso, o rendimento domiciliar per capita também registrou um novo recorde, alcançando R$ 2.020 em 2024, o que representa um aumento de 4,7% comparado a 2023. Em relação a 2012, a elevação foi de 19,1%.

Os dados da Pnad ainda mostram que 47% da população acima de 14 anos, equivalente a 101,9 milhões de pessoas, possuem rendimentos frequentes de trabalho, a maior porcentagem já registrada. O valor médio recebido por trabalho atingiu R$ 3.225, superando o recorde anterior de R$ 3.160, de 2020.

No que tange aos tipos de rendimentos:

  • 13,5% da população recebe aposentadoria e pensão, com média de R$ 2.520;
  • 9,2%, de programas sociais do governo, recebendo em média R$ 771;
  • 2,2%, de pensão alimentícia, doação e mesada, com média de R$ 836;
  • 1,8%, de aluguel e arrendamento, com média de R$ 2.159;
  • 1,6%, com outros rendimentos, recebendo em média R$ 2.135.

Em 2024, a massa de rendimento médio mensal real domiciliar per capita alcançou R$ 438,3 bilhões, o maior valor desde 2012, com um aumento de 5,4% em relação a 2023.

As regiões do Brasil apresentaram crescimento na massa de rendimento domiciliar per capita. O Sudeste lidera com R$ 217,4 bilhões, seguido pelo Sul (R$ 77,3 bilhões) e Nordeste (R$ 76,9 bilhões). Entre 2023 e 2024, as regiões Nordeste e Sul mostraram os maiores aumentos, com 11,1% e 11,9%, respectivamente.

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