Página inicial / Notícias / Economia / Recorde no rendimento mensal do brasileiro: R$ 3.057 em 2024, diz IBGE

- Publicidade -

Recorde no rendimento mensal do brasileiro: R$ 3.057 em 2024, diz IBGE

Recorde no rendimento mensal do brasileiro: R$ 3.057 em 2024, diz IBGE
Foto: Reprodução/ Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O rendimento médio real da população brasileira atingiu R$ 3.057 em 2024, o maior valor desde 2012, conforme divulgado pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) nesta quinta-feira (8). Este montante inclui salários, aposentadorias, pensões e rendimentos de programas sociais, além de outras fontes como aluguéis e investimentos.

O novo valor superou o recorde anterior de R$ 2.974 e representa um crescimento de 2,9% em relação a 2023, quando a média era de R$ 2.971. Comparando com 2019, antes da pandemia, o aumento foi de 3,3%. Aproximadamente 66,1% da população brasileira possui algum tipo de rendimento em 2024, totalizando 143,4 milhões de pessoas — um incremento em relação ao índice de 64,9% de 2023.

O crescimento foi impulsionado especialmente pelo aumento dos rendimentos do trabalho e pela ampliação da população ocupada. Segundo o analista do IBGE, Gustavo Fontes, “apesar de programas sociais contribuírem, o rendimento do trabalho foi crucial para esse avanço”.

Fontes de rendimento em 2024

  • Trabalho: 47% da população de 14 anos ou mais, equivalente a 101,9 milhões de pessoas, apresentaram rendimento médio de R$ 3.225.
  • Aposentadorias e pensões: Representam 13,5% da população, com média de R$ 2.520.
  • Programas sociais: Atingiram 9,2%, tendo média de R$ 771.
  • Pensão alimentícia e doações: 2,2% da população com média de R$ 836.
  • Aluguéis: 1,8%, média de R$ 2.159.
  • Outros rendimentos: 1,6%, média de R$ 2.135, com crescimento proporcional de 12%.

Distribuição Regional

A Região Sudeste concentrou quase metade (49,6%) da massa de rendimentos do país, totalizando R$ 217,4 bilhões, seguida pelo Sul (R$ 77,3 bilhões) e Nordeste (R$ 76,9 bilhões). O Centro-Oeste representou R$ 40 bilhões e o Norte, R$ 26,7 bilhões.

Entre 2023 e 2024, todas as regiões apresentaram crescimento na massa de rendimento, com destaque para o Sul (11,9%) e o Nordeste (11,1%). O Sudeste teve a menor variação, de apenas 2,3%.

O recorde geral é resultado de uma combinação entre o aumento da população ocupada e a recuperação dos salários médios após os impactos da pandemia.

Compartilhe

WhatsApp
X
Threads
Facebook
LinkedIn
Telegram

- Publicidade -

Últimas notícias