Os bancos chineses enfrentaram uma queda significativa na concessão de empréstimos em abril, conforme reportado pelo PBoC (Banco Popular da China), refletindo uma atmosfera de incerteza sobre as tarifas dos EUA. Esse cenário antecedeu o anúncio de uma trégua comercial entre as duas potências no início da semana.

Durante o mês de abril, os bancos liberaram apenas 280 bilhões de yuans (aproximadamente US$ 38,9 bilhões) em novos empréstimos, um valor expressivamente inferior aos 3,64 trilhões de yuans disponibilizados em março.

Este resultado ficou bem abaixo das previsões de economistas consultados pelo The Wall Street Journal, que estimavam a concessão de cerca de 725 bilhões de yuans em empréstimos.

Além disso, o financiamento social total, que abrange uma visão mais ampla do crédito na economia chinesa, também caiu para 1,16 trilhão de yuans em abril, em contraste com os 5,89 trilhões de yuans de março.

Em comparação, a base monetária da China (M2) teve um aumento anual de 8% em abril, superando o crescimento de 7% registrado em março, além de ficar acima da expectativa do mercado de 7,4%.

Esses dados indicam um ambiente econômico tenso e as dificuldades que o setor financeiro enfrenta atualmente.

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