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Taxa de Desemprego chega a 7% no 1º Trimestre, o Menor desde 2012

Taxa de Desemprego chega a 7% no 1º Trimestre, o Menor desde 2012
© Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, atingindo o patamar mais baixo para os meses de janeiro a março desde o início da série histórica em 2012. Esse valor é inferior ao 7,2% registrado em 2014 e representa uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2024, quando a taxa foi de 7,9%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, “o desempenho positivo do mercado de trabalho nos últimos trimestres não é comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação do último trimestre de 2024. A taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2025 é a menor em comparação a anos anteriores”.

Apesar de uma variação de 0,8 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2024, o total de pessoas desempregadas é 10,5% menor do que no primeiro trimestre de 2024.

No que diz respeito aos trabalhadores com carteira assinada, o número se manteve inalterado, totalizando 39,4 milhões. Por outro lado, o registro de empregados sem carteira no setor privado caiu 5,3%, resultando em menos 751 mil pessoas empregadas nessa condição, especialmente na Construção, Serviços Domésticos e Educação.

Além disso, o contingente de ocupados, segundo as atividades econômicas, apresentou aumento nas áreas de Indústria Geral (3,3%, ou mais 431 mil pessoas), Comércio (3,1%, ou mais 592 mil pessoas), Transporte (4,4%, ou mais 253 mil pessoas), e outros setores.

Rendimento Médio em Alta

O rendimento médio das pessoas ocupadas no Brasil alcançou R$ 3.410, um novo recorde desde 2012, com um crescimento de 1,2% no trimestre e 4% na comparação anual. As altas foram observadas também em Agricultura (4,1%), Administração Pública (3,2%) e outras atividades econômicas.

Entre as variações anuais, a Agricultura, a Construção e a Indústria mostraram aumentos significativos, refletindo a recuperação do mercado de trabalho em diversos setores.

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