Na manhã desta terça-feira, 1, o dólar opera com leve alta no mercado à vista, seguindo a valorização da moeda americana no cenário internacional. Esse movimento é reflexo da cautela dos investidores ante as novas tarifas que os Estados Unidos devem anunciar a partir de quarta-feira, 2, para importações de diversos países, incluindo o Brasil.
Relatos nas redes sociais indicam que o presidente americano, Donald Trump, irá anunciar tarifas recíprocas na tarde de quarta-feira. Há propostas em discussão que sugerem a imposição de tarifas de 20% na maioria das importações americanas, conforme reportado pelo Washington Post. Até o momento, as tarifas anteriores foram de 25% para o aço e alumínio, além de que as tarifas sobre carros importados ainda aguardam anúncio esta semana.
No início da semana, Trump mencionou que as tarifas comerciais serão mútuas e declarou: “seremos mais gentis; relativamente mais lenientes”. O presidente expressou preocupação de que essas tarifas possam unir aliados da China. Em resposta, países como China, Japão e Coreia do Sul anunciaram uma estratégia conjunta. Trump também reiterou seu interesse em implementar uma dedução fiscal para a compra de veículos fabricados nos EUA.
Os investidores também monitoram as declarações do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, que participará de uma homenagem na Câmara dos Deputados em referência aos 60 anos da instituição. Na agenda econômica dos EUA, esperam-se os PMIs industriais (a partir das 10h45 e 11h), o relatório sobre o mercado de trabalho Jolts (às 11h) e os dados sobre investimentos em construção (também às 11h).
O presidente do BRB, Paulo Costa, assegurou que os CDBs do Bank Master serão cumpridos conforme as condições previamente estabelecidas.
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que poderá auxiliar na venda de ativos do Banco Master, espera um aumento na liquidez para R$ 114 bilhões e no patrimônio para cerca de R$ 140 bilhões até o fim de 2024.
Recentemente, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,44% no fim de março, após registrar alta de 1,18% em fevereiro. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 4,38%.
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