Nesta terça-feira (16), o site oficial da Casa Branca dos Estados Unidos divulgou um informativo que confirma que a China enfrentará tarifas de até 245% em decorrência das “ações retaliatórias”. Entretanto, o documento não esclarece como os EUA chegaram a esse cálculo para os produtos chineses.
Em entrevista ao jornal Global Times, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, comentou sobre o aumento das tarifas, ressaltando que nem mesmo os Estados Unidos compreendem “o valor específico das tarifas”, reafirmando que a China manterá sua posição.
No documento emitido, o governo dos EUA destaca as principais diretrizes da política econômica e comercial do presidente Donald Trump, qualificando as tarifas como uma estratégia para “nivelar o campo de atuação e proteger a segurança nacional dos EUA”.
Em 2 de abril, Trump havia anunciado a imposição de uma tarifa de 10% sobre produtos de mais de 180 países, além de estabelecer tarifas recíprocas para nações com as quais os EUA possuem os maiores déficits comerciais. Posteriormente, as tarifas foram suspensas para diversos países, exceto para a China, que retaliou com um aumento nas alíquotas das tarifas sobre importações americanas, que agora somam 125%.
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