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Brasil se apresenta como novo fornecedor de carne bovina para a China

Brasil se apresenta como novo fornecedor de carne bovina para a China
Foto: Reprodução/Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou nesta quinta-feira (17) que o Brasil pretende se estabelecer como uma alternativa aos Estados Unidos na exportação de carne bovina para a China. Essa iniciativa ocorre em resposta à recente imposição de tarifas de até 254% sobre produtos chineses pelo presidente americano, Donald Trump, que resultou na suspensão da autorização de 395 plantas frigoríficas dos EUA para operar no país asiático.

Diante deste novo cenário, Fávaro vê uma oportunidade significativa para o agronegócio brasileiro, afirmando: “Alguém vai precisar fornecer essa carne que era fornecida pelos norte-americanos. O Brasil se apresenta, com muita vontade e capacidade, e tenho certeza que vamos saber ocupar esse espaço e ser um grande fornecedor.” O anúncio foi feito após uma reunião com ministros da Agricultura dos países do Brics.

Ele ressaltou que o Brasil é um dos “pouquíssimos” países com a capacidade de ampliar sua produção agrícola de modo expressivo, afirmando: “Poderá ser a segurança alimentar não só para a China, mas para todos os países do mundo.”

Fávaro também mencionou que representantes dos governos brasileiro e chinês devem se reunir na próxima terça-feira (22) para discutir a ampliação das relações comerciais. O assunto será abordado novamente durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China, programada para os dias 12 e 13 de maio, onde se encontrará com o primeiro-ministro Xi Jinping.

“Por óbvio, queremos ampliação com a China. Acho que, diante da não reabilitação de quase 400 plantas nos EUA, eles vão precisar se decidir, e vamos nos apresentar”, finalizou Fávaro.

Além da China, o Brasil está intensificando negociações com outros países da Ásia, como Japão e Vietnã. Durante a viagem aos dois países em março, Lula discutiu o aumento das exportações de commodities brasileiras para esses mercados.

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