Os juros futuros estão aumentando alinhados com a alta do dólar em relação ao real e com os rendimentos dos Treasuries de prazos mais longos. O mercado aguarda discursos de autoridades do Federal Reserve (Fed) e leilões do Tesouro americano, que totalizarão US$ 70 bilhões em T-notes de 5 anos e US$ 28 bilhões em notas de juros flutuantes, conhecidas como FRNs, de 2 anos.

A expectativa é de novidades sobre tarifas comerciais por parte do governo dos Estados Unidos, especialmente após o presidente Donald Trump indicar que não haverá muitas exceções às tarifas recíprocas de importação, que começam a valer no dia 2 de abril.

Além disso, preocupações com as contas públicas locais surgem em meio ao ceticismo sobre as medidas que o governo poderá implantar para financiá-las, como a proposta de isenção do Imposto de Renda sobre salários de até R$ 5 mil.

A incerteza no comércio global é aliviada pelo aumento nos preços do petróleo e do minério de ferro. Contudo, os ganhos nas commodities, especialmente em relação ao minério, enfrentam limitações devido às expectativas de que o Ministério de Comércio Chinês divulgue detalhes de possíveis medidas de estímulo ao consumo interno em uma coletiva de imprensa marcada para esta quinta-feira (27).

Durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Japão, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, mencionou a potencial abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira, destacando a visita de especialistas sanitários para avançar na comercialização.

Às 10h01, o dólar à vista alcançou o valor máximo de R$ 5,7303, com uma alta de 0,37%.