Pai do estudante morto acusa policiais de crueldade durante abordagem na Vila Mariana
Marco Aurélio Cardenas Acosta, 22 anos, estudante de Medicina e com o sonho de se tornar pediatra, foi morto na madrugada de 20 de novembro em São Paulo, após ser baleado por policiais militares durante uma abordagem. O jovem foi perseguido por policiais após um suposto incidente em que teria batido no retrovisor de uma viatura. Segundo a versão da PM, ele teria corrido para um hotel próximo, onde houve um confronto que culminou no disparo fatal.
Júlio César Acosta Navarro, pai do estudante morto e professor de Medicina na USP, expressou sua indignação, afirmando que os policiais agiram com extrema violência e falharam em proteger o jovem. Em meio à dor pela perda do filho, ele clama por justiça e lamenta que os responsáveis permaneçam impunes, apontando falhas no procedimento policial e alegando que a família está desamparada.
Testemunhas e especialistas consultados indicam que a abordagem poderia ter sido conduzida de outra forma, evitando o uso de armas de fogo. Segundo o irmão de Marco, Frank Cardenas, os policiais, bem mais altos e fortes, tinham alternativas para imobilizar o jovem, cuja morte abalou familiares e amigos, além de gerar questionamentos sobre as práticas adotadas pela PM. O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e pela própria corporação.
Foto destaque: Reprodução/TV Globo
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