Execuções dos chefes do PCC aconteceram na Penitenciária de Presidente Venceslau, onde membros da facção cumprem pena. Mortes foram motivadas por “missão” dada a presos.
Dois chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Reginaldo Oliveira de Sousa, o “Rê”, e Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o “Nefo”, ambos de 48 anos, foram assassinados dentro da Penitenciária de Presidente Venceslau, São Paulo, em 17 de junho. Os responsáveis pelos crimes, Luís Fernando Baron Vesalli, o “Barão”, e Jaime Paulino de Oliveira, o “Japonês”, confessaram o ato ao diretor do presídio, entregando as armas usadas – um canivete e um punhal artesanal.
As vítimas, ligadas à célula de elite Sintonia Restrita, estavam envolvidas no plano frustrado de ataque ao senador Sergio Moro (União-PR) e ao promotor Lincoln Gakiya. As execuções dos chefes do PCC ocorreram enquanto a unidade passava por inspeção da juíza-corregedora Renata Biagioni. “Rê” e “Nefo” foram mortos com dezenas de punhaladas e degolados, com “Rê” sendo perfurado 36 vezes e “Nefo”, 13 vezes.
Barão afirmou que ambos receberam uma “missão” para executar os líderes em até 24 horas, ou eles mesmos seriam mortos. A defesa de Barão alega que ele agiu em legítima defesa, enquanto os advogados de Japonês não foram encontrados. A polícia continua a investigação dos homicídios.
Os chefes assassinados estavam envolvidos no planejamento de ataques contra autoridades e em outras operações do PCC.
Foto destaque: Reprodução
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