Investigações do caso Priscila Belfort ganham novo fôlego com informante, mas crime prescrito impede punições

O desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Victor Belfort, em 9 de janeiro de 2004, no centro do Rio de Janeiro, permanece sem solução há 20 anos. No entanto, duas reviravoltas recentes podem trazer respostas. Conforme divulgado pelo canal Rádio Tupi e apurações do TV Foco, as investigações conseguiram avançar após o depoimento de um informante cuja identidade é mantida em sigilo.

Segundo o canal, a Delegacia Antissequestro, em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro, está revisitando o caso com novas diligências baseadas no depoimento do informante. A má notícia, porém, é que o crime já prescreveu, o que significa que, mesmo que a morte de Priscila seja comprovada, nenhum acusado poderá ser punido, já que o prazo legal de 20 anos para homicídios foi ultrapassado.

Por outro lado, a prescrição também traz uma vantagem: outros informantes podem se sentir encorajados a prestar depoimentos sem o risco de sofrerem sanções legais. As novas informações estão sendo analisadas, e as autoridades esperam que isso traga uma solução definitiva ao caso.

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