As armadilhas também viraram política nacional no país
O Ministério da Saúde divulgou uma nota esclarecendo a ampliação de uma estratégia criada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao combate ao mosquito Aedes aegypti. Espera-se que a transformação da medida em política nacional possa contribuir para a redução do inseto.
Esta estratégia envolve as chamadas estações disseminadoras de larvicidas (EDLs). Trata-se de recipientes com dois litros de água parada, distribuídos em locais de alta proliferação de mosquitos.
Dessa forma, as fêmeas atraem-se pela água parada para depositar seus ovos. Porém, antes mesmo de chegar na água, os mosquitos são surpreendidos com um tecido sintético que recobre o recipiente.
Este tecido está impregnado do larvicida piriproxifeno, que acaba aderindo no corpo das fêmeas. Assim, elas levarão os larvicidas para outros recipientes criadouros, afetando no desenvolvimento dos ovos e das larvas.
A ampliação desta estratégia pelo país deve acontecer de forma gradual, levando em conta a capacidade dos envolvidos nas três esferas: nacional, estadual e municipal.
Inicialmente, este projeto contempla apenas 15 cidades, cuja escolha aconteceu com base em alguns critérios:
- População superior à 100 mil habitantes;
- Alta notificação de casos de dengue, chikungunya e zika nos dois últimos anos;
- Alta infestação por Aedes aegypti;
- Disponibilidade de equipe técnica operacional de campo.
Foto destaque: Reprodução/Pixabay
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