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Página inicial / Notícias / Brasil / Cidade brasileira adota o polonês como língua cooficial; veja qual

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Cidade brasileira adota o polonês como língua cooficial; veja qual

  • 29 de setembro de 2022
  • 10:42 am
Cidade brasileira adota o polonês como língua cooficial; veja qual
Áurea é uma cidade gaúcha — Foto: Prefeitura Municipal de Áurea/Facebook/divulgação

No pequeno município, cumprimentar alguém na rua falando “dzien dobry” é tão bem aceito quanto “bom dia”

Em um pequeno município do Rio Grande do Sul, a mais de 350 km de Porto Alegre e a 11 mil km da Polônia, cumprimentar alguém na rua falando “dzien dobry” é tão bem aceito quanto “bom dia”. Desde 22 de julho deste ano, Áurea, na região do Alto Uruguai, estabeleceu o polonês como idioma cooficial da cidade. Não é inédito no Brasil que municípios adotem o idioma dos seus imigrantes como oficial, ao lado do português. O alemão ou dialetos dele, por exemplo, foi adotado por ao menos 14 cidades de estados como Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Em Áurea, todavia, a lei é mais do que uma decisão simpática da Câmara de Vereadores. O polonês está no currículo escolar do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e é ensinado por professores voluntários no turno da noite aos interessados em aprendê-lo ou aprimorá-lo. Cerca de 90% dos habitantes são descendentes diretos de poloneses e a maior parte ao menos arrisca algumas palavras na língua, de origem eslava, semelhante ao russo.

A resistência do idioma, bem como de outras tradições originárias do país, é encarada pelos 3.517 habitantes (estimativa do IBGE em 2021) como uma espécie de retribuição aos esforços imprimidos desde que 12 famílias chegaram à localidade no início do século passado.

“A Polônia mal existia à época. Era uma terra de ninguém dividida por três impérios [Prússia, Império Russo e Áustria] e as pessoas mais pobres trabalhavam em troca de comida. Aqui não foi muito diferente, vieram pela promessa de um lote de terra, mas, fora isso, receberam apenas alguns mantimentos e um serrote, para se virar com os eucaliptos”, conta Artemio Modtkowski, tradutor com dois livros publicados sobre a história da cidade.

Além do idioma, de origem eslava, semelhante ao russo, a cidade homenageia a Polônia batizando sua praça de João Paulo 2º, papa polonês falecido em 2005 e canonizado em 2014, mesmo ano em que ganhou uma estátua em Áurea em frente à igreja da Nossa Senhora de Czestochowa -ou de Montes Claros, para quem precisar pedir direções.

O município também elege sua corte de rainhas e princesas da imigração polonesa, tem grupos de dança polaca e celebra, no início de junho e do frio invernal, a Festa da Czarnina, um prato típico. A czarnina (pronuncia-se “tianina”) se popularizou entre imigrantes, “mais pela necessidade do que pela tradição”, conforme Artemio. É uma sopa quente que usa sangue de pato como caldo, devidamente temperado com vinagre e especiarias.

Há iguarias menos inusitadas, como o bigos, um cozido de carne suína com repolho e chucrute, e o pierogi, uma espécie de pastelzinho de requeijão que pode ser frito ou cozido. Todos os pratos são servidos na Pousada da Mamucha, logo na entrada do município. “Sim, quero mais” em polonês é “tak, chce wiecej” e “não, obrigado” é “nie, ozdobny”.

 

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(CAUE FONSECA/Folhapress)

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