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China refuta alegações dos EUA sobre violação de acordo tarifário

China refuta alegações dos EUA sobre violação de acordo tarifário
© Lusa

O governo da China negou de forma veemente, nesta segunda-feira (2), as acusações dos Estados Unidos de que teria descumprido o acordo firmado em maio para a redução de tarifas entre as duas maiores economias do mundo. Em comunicado divulgado pelo Ministério do Comércio chinês, Pequim acusou Washington de estar criando “novas fricções econômicas e comerciais” e de aumentar a instabilidade nas relações bilaterais.

O acordo, firmado após dois dias de reuniões em Genebra no mês passado, previa a suspensão temporária da escalada tarifária. Os dois países haviam elevado as tarifas sobre produtos americanos e chineses para 125% e 145%, respectivamente. Com o novo entendimento, os EUA se comprometeram a reduzir suas tarifas para 30% e a China, para 10%, pelo prazo de 90 dias, enquanto seguiam as negociações rumo a um acordo mais amplo.

Neste domingo (1), o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou em entrevista à Fox News que a China está “atrasando a implementação do acordo”. O presidente Donald Trump foi mais direto e declarou: “Sem surpresa, a China violou totalmente seu acordo conosco”, sem, no entanto, apresentar detalhes sobre a suposta violação.

A resposta de Pequim veio de forma dura. O Ministério do Comércio acusou os EUA de fazerem “alegações infundadas” e negou qualquer descumprimento do acordo. “Washington fez acusações espúrias, o que é totalmente contrário aos fatos. Rejeitamos firmemente essas alegações injustificadas”, afirmou o governo chinês.

Ainda segundo o comunicado, a China tem se mantido “firme na defesa de seus direitos e interesses” e “sincera na aplicação do consenso alcançado”. O ministério também criticou as ações recentes dos EUA, como o controle sobre a exportação de chips de inteligência artificial e a revogação de vistos para estudantes chineses, classificando essas medidas como “discriminatórias e restritivas”.

Pequim pediu aos EUA que “corrijam imediatamente suas ações repreensíveis” e respeitem os termos acertados em Genebra. Caso contrário, alertou que o país tomará “medidas firmes para proteger seus direitos e interesses legítimos”.

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